11 de Novembro de 2018

"Zero violência - 100% ternura"

Hoje é um dia especial para a Pastoral da Criança em Maringá. Este lindo trabalho está completando 31 anos em nossa Arquidiocese. Às 15h30, será realizado um grande ato público contra a violência infantil com o tema “Zero violência - 100% TERNURA”, na praça da Catedral. Todos somos chamados a lutar contra todo e qualquer tipo de violência contra as nossas crianças. Esse lema está sendo trabalhado em toda a Pastoral da Criança no Brasil, onde são acompanhadas mais de um milhão de crianças.

A partir desta temática, quero aqui lembrar que estamos em um tempo que urge pacificação. Paz, calma, prudência, não julgamento, não violência, cultura do encontro, comunidade, respeito, amor através de pequenos gestos e atitudes que transformam o ambiente, e mudam os comportamentos. Quantas palavras que precisam ser praticadas.

O Brasil, em especial, passa por um momento crucial em que todos nós cidadãos somos chamados a pacificar os ambientes. Vejamos, por exemplo, o trânsito de Maringá. Uma frota com crescimento incontrolável, só nos resta ter paciência nas ruas. Ou, vamos nos matar em cada esquina. Que trânsito queremos? Você para na faixa de pedestres? Que tal parar? Que tal praticar a gentileza no trânsito? Que tal se colocar no lugar do outro? O que precisamos é nos colocar no lugar do outro. Jesus fazia isso. Se somos cristãos, precisamos também praticar o respeito, não apenas pregar, falar. Tudo isso vale para o ambiente de trabalho, o trânsito, a família, escola etc.

É possível pacificar; antes, é preciso amar. Se nos amamos, seremos pacificadores. Todo cristão é chamado a ser um pacificador. Fazer o bem, cultivar novas atitudes, valorizar a presença do outro, promover pequenos atos de delicadeza, de reconhecimento e gratidão, constituem o caminho mais eficaz para transformar as pessoas e criar um mundo de paz.

O tema deste mês de novembro para a intenção do Papa Francisco é: “A serviço da paz”. “Todos queremos a paz. É uma aspiração profunda, sobretudo daqueles que sofrem pela ausência de paz. Podemos falar com palavras esplêndidas, mas, se em nosso coração não há paz, não haverá no mundo. Com zero violência e cem por cento de ternura, construamos a paz evangélica que não exclui ninguém. Rezemos juntos para que a linguagem do coração e do diálogo prevaleçam sempre sobre a linguagem das armas”. Que Deus nos abençoe.


Dom Anuar Battisti