13 de Fevereiro de 2017

"Admiração pelo o que Deus faz"

 O Dia Mundial do Enfermo, celebrado desde 1993, por iniciativa do papa São João Paulo II, no dia 11 de fevereiro, neste ano tem como tema:  “O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas” (Lc 1, 49).

O grande objetivo deste dia é  “prestar especial atenção à condição dos doentes e, mais em geral, a todos os atribulados; ao mesmo tempo convida quem se prodigaliza em seu favor, a começar pelos familiares, profissionais de saúde e voluntários, a dar graças pela vocação recebida do Senhor para acompanhar os irmãos doentes.

Além disso, esta recorrência renova, na Igreja, o vigor espiritual para desempenhar sempre da melhor forma a parte fundamental da sua missão que engloba o serviço aos últimos, aos enfermos, aos atribulados, aos excluídos e aos marginalizados”.

Na sua mensagem o papa Francisco afirma: “O olhar de Maria, Consoladora dos aflitos, ilumina o rosto da Igreja no seu compromisso diário a favor dos necessitados e dos doentes. Os preciosos frutos desta solicitude da Igreja pelo mundo dos atribulados e doentes são motivo de agradecimento ao Senhor Jesus, que Se fez solidário conosco, obedecendo à vontade do Pai até à morte na cruz, para que a humanidade fosse redimida.

A solidariedade de Cristo, Filho de Deus nascido de Maria, é a expressão da omnipotência misericordiosa de Deus que se manifesta na nossa vida – sobretudo quando é frágil, está ferida, humilhada, marginalizada, atribulada –, infundindo nela a força da esperança que nos faz levantar e sustenta”.

Diante do desrespeito à vida e a crescente violência, como estamos vivendo nestes dia na capital do Espírito Santo, recordo mais um vez o clamor do papa: “Por ocasião do Dia Mundial do Enfermo, podemos encontrar novo impulso a fim de contribuir para a difusão duma cultura respeitadora da vida, da saúde e do meio ambiente; encontrar um renovado impulso a fim de lutar pelo respeito da integridade e dignidade das pessoas, inclusive mediante uma abordagem correta das questões bioéticas, a tutela dos mais fracos e o cuidado pelo meio ambiente.

Reitero a minha proximidade feita de oração e encorajamento aos médicos, enfermeiros, voluntários e a todos os homens e mulheres consagrados comprometidos no serviço dos doentes e necessitados; às instituições eclesiais e civis que trabalham nesta área; e às famílias que cuidam amorosamente dos seus membros doentes”.

O papa conclui a sua mensagem com essa oração: “Ó Maria, nossa Mãe, que, em Cristo, acolheis a cada um de nós como filho, sustentai a expectativa confiante do nosso coração, socorrei-nos nas nossas enfermidades e tribulações, guiai-nos para Cristo, vosso filho e nosso irmão, e ajudai a confiarmo-nos ao Pai que faz maravilhas”. Amém!

 

Dom Anuar Battisti