NA OFERTA, NÃO DAMOS ALGO EXTERIOR, MAS O ‘SI MESMO’, EXTENSÃO DE NOSSA INTERIORIDADE
Na Liturgia desta segunda-feira, 34ª Semana do Tempo Comum, vemos na 1ª Leitura (Ap 14,1-3.4b-5), que o povo de Deus está com o Cordeiro vitorioso. Eles pertencem a Deus e ao Cordeiro (a marca na fronte). O cântico novo é o anúncio do julgamento e da salvação. Só o povo de Deus pode aprender esse cântico, porque só ele conhece o projeto de Deus: Não se prostitui, nem mente, porque não se submete aos falsos absolutos. São fiéis a Deus (virgens) e seguem o Cordeiro, dando testemunho de Jesus até o fim.
No Evangelho (Lc 21,1-4), Jesus nos previne quanto ao modo de proceder em relação à vivência da caridade, diz que o exibicionismo e a ostentação são formas de culto à superioridade e não agradam a Deus. Ele nos diz que o que conta diante de Deus não é a quantidade que doamos, mas a disposição interior no agir, o afeto com que se oferece. Na oferta, não damos algo exterior, mas o ‘si mesmo’, extensão de nossa interioridade. A generosidade não é doar algo que sobra, mas até aquilo que nos custa e é mais necessário ainda na vida de outras pessoas que são carentes. Jesus observa o gesto da ‘Viúva no Templo’ que oferece não só o que pode, mas tudo o que tem.
Boa reflexão e que possamos produzir muitos frutos para o Reino de Deus.
Pe. Leomar Antonio Montagna
Presbítero da Arquidiocese de Maringá-PR
Pároco da Paróquia Nossa Senhora das Graças, Sarandi-PR




