JESUS É O MÉDICO DO CORPO, MAS SOBRETUDO É O LIBERTADOR DO SER HUMANO NA SUA TOTALIDADE
Na Liturgia desta sexta-feira, 1ª Semana do Tempo Comum, na 1ª Leitura (Hb 4,1-5.11), o autor mostra que os cristãos devem ser fiéis, professando a fé em Jesus. Moisés e Josué não conseguiram introduzir o povo no descanso de Deus, porque o povo se revoltou e foi infiel a Deus tanto no deserto como em Canaã. Jesus é o novo Josué, é o guia do novo povo de Deus. Ele alcançou a verdadeira terra prometida, o verdadeiro descanso. Os cristãos não devem ser infiéis, como o povo israelita no deserto, mas acreditar em Jesus e segui-lo, para também eles chegarem ao descanso prometido.
No Evangelho (Mc 2,1-12), vemos que a ação de Jesus está a serviço da libertação integral do ser humano. Jesus cura e salva para mostrar a profundidade da intervenção de Deus na vida dos seres humanos, para fazê-los livres e responsáveis. O paralítico que Jesus cura, neste Evangelho, é a humanidade inteira, são todos os necessitados, isto é, todos aqueles que são incapazes de caminhar com suas próprias forças. Depois do encontro com Jesus, a pessoa se torna livre, se torna uma pessoa nova. A comunidade que somos nós, Igreja Corpo Místico de Cristo, tem poder quando, com fé, leva as pessoas a Jesus. A comunidade deve superar os obstáculos e preparar o acolhimento por meio de sua organização pastoral, por meio das CEBs, Grupos de Oração, das instituições que trabalham com muitos paralíticos de alma, excluídos, afastados e tantos outros, pois só assim haverá o encontro verdadeiro com Jesus. Havendo o encontro, haverá a cura e esta não será um bem somente para a própria pessoa, mas, também, para a família, para a Igreja e para toda a sociedade. Pessoas novas viverão num mundo novo.
Boa reflexão e que possamos produzir muitos frutos para o Reino de Deus.
Pe. Leomar Antonio Montagna
Presbítero da Arquidiocese de Maringá-PR
Pároco da Paróquia Nossa Senhora das Graças, Sarandi-PR




