“ESCOLHEU-OS PARA QUE FICASSEM COM ELE E, TAMBÉM PARA ENVIÁ-LOS A PREGAR”
Na Liturgia desta sexta-feira, 2ª Semana do Tempo Comum, na 1ª Leitura (Hb 8,6-13), vemos que a nova aliança, mais perfeita, terá suas raízes não mais num código de leis exteriores, mas no próprio coração do ser humano, que Deus tornará novo mediante o dom do espírito.
O cristão é esse “ser novo”. Novo não simplesmente porque, um dia, com o Batismo recebeu a vida nova, mas porque na Igreja Cristo renova continuamente os crentes. A ação sacramental da Igreja não é mero rito purificatório, como as antigas abluções: aqui, é Cristo que purifica interiormente e faz cada crente ouvir consoladora verdade das Palavras do Pai: “Perdoarei suas iniquidades e não me recordarei mais dos seus pecados”. O próprio poder transmitido aos apóstolos de expulsar o mal tem também o significado de uma vida que se renova, pela libertação do pecado, e encontra nos Sacramentos da Penitência da Eucaristia a expressão significativa e eficaz.
No Evangelho (Mc 3,13-19), vemos que dentre a multidão e os discípulos Jesus escolhe doze. Um pequeno grupo que será o começo de novo povo. A missão desse grupo compreende três atitudes: comprometer-se com Jesus (estar com Ele) para anunciar o Reino (pregar), libertando as pessoas de tudo aquilo que as escraviza e aliena (expulsar os demônios).
Boa reflexão e que possamos produzir muitos frutos para o Reino de Deus.
Pe. Leomar Antonio Montagna
Presbítero da Arquidiocese de Maringá-PR
Pároco da Paróquia Nossa Senhora das Graças, Sarandi-PR




