SOMOS SIMPLES SERVOS, MAS DE GRANDE VALOR
Na Liturgia desta terça-feira, 32ª Semana do Tempo Comum, na 1ª Leitura (Sb 2,23-3,9), vemos que no mundo greco-romano, os poderosos oprimiam o pobre e sacrificavam o justo. Como não acreditavam na imortalidade, diziam que o justo era um fracasso. Surge, assim, pela primeira vez na Bíblia a palavra imortalidade. Esta, porém, está sujeita ao ideal israelita da justiça: os justos viverão para sempre, os injustos serão aniquilados. Para os opressores não haverá esperança, pois se afastaram de Deus e desprezaram os mais fracos. Dessa forma, qualquer sobrevivência após a morte depende do modo como a pessoa vive nesta vida.
No Evangelho (Lc 17,7-10), Lucas quer apontar a gratuidade e a simplicidade no serviço ao Reino, isto é, a dedicação integral no servir. O cristão não deve orgulhar-se quando cumpriu seu dever: “Somos simples servos”. Quem vive no espírito de comunhão e fé nunca achará que está fazendo demais para os outros e nem ficará buscando compensações egoístas.
Boa reflexão e que possamos produzir muitos frutos para o Reino de Deus.
Pe. Leomar Antonio Montagna
Presbítero da Arquidiocese de Maringá - PR
Pároco da Paróquia Nossa Senhora das Graças, Sarandi - PR